Pai, me compra um helicóptero?

O trânsito está cada dia mais impraticável, só quem já teve a honra de passar 3 horas parado no mesmo lugar dentro de um ônibus (se você, assim como eu, for pobre) ou num carro (se você, assim como eu, também for pobre, mas se sujeitou a pagar infinitas prestações) sabe o que é enfrentar o trânsito.

Todos os dias gasto 4 horas da minha vida presa no trânsito... se você fizer as contas (pode pegar uma calculadora, não é prova de concurso), são 5 dias por mês, o que equivale a 60 dias (2 meses) por ano... você tem ideia do que dá pra fazer com 5 dias em um mês??? e 2 meses por ano??? E eu gastando isso parada dentro de um transporte coletivo, cercada de gente bonita... hehehehe

Por falar em gente bonita... andar de ônibus, é sempre uma aventura... primeiro porque se você é de Recife e já andou no “Camaragibe/Macaxeira”; “Joana Bezerra/Boa Viagem”; “PE-15/Boa Viagem”; “Barro” ou “Camaragibe/Príncipe”, sabe muito bem que esses ônibus desafiam as leis da física, porque são 2 corpos ocupando o mesmo lugar no espaço. (Se você não é de Recife deve ta dando risada dos nomes... “Como assim tem um lugar chamado Macaxeira?”... é, tem mesmo! Você não viu nada em matéria de nome estranho ainda).

Além de ter que dividir o mesmo espaço com outra pessoa, você ainda é obrigado a compartilhar de conversas, músicas no celular (que geralmente NUNCA é uma que você gosta), gente vendendo chiclete “frikes”, caneta, CD, jujuba, mentos e o diabo a quatro.

Podem me chamar de antissocial (olha eu usando a nova ortografia aí, gente!), mas sempre que tenho oportunidade procuro sentar naquelas cadeiras individuais, porque quando você não está acompanhado e se senta nas cadeiras normais é que nem o KinderOvo: sempre uma surpresa, e raramente é algo que preste!

Mas devo confessar que essa coletividade já me deu muitas histórias engraçadas pra contar. Um dia, com mais tempo e menos linhas, eu narro algumas pra vocês... O que eu quero mesmo é ver esse trânsito pirar na Copa de 2014 (Se a gente não tem estrutura pra receber o fim do mundo, imagine a copa)... Eu torço pra que tudo funcione no “mundo perfeito”, mas devo dizer que não acredito muito... Contudo, a copa é assunto pra outro post.

Não falta muito pra Recife começar a fazer rodízio de carros, e logo, logo estaremos fazendo rodízio de pessoas também... acho que o trânsito era mais feliz quando só os ricos tinham carro, porque todo mundo conseguia se locomover mais rápido, maldito crescimento econômico... hahaha! Brincadeiras à parte, o jeito é buscar alguma coisa pra fazer enquanto está no ônibus... ler um livro, estudar, ouvir música (com o fone pelamor de Deus), jogar no celular (esse último só se o seu celular não for muito sofisticado, porque você corre o risco de ficar sem ele) ou ainda procurar outras atividades pra fazer durante o período de pico no trânsito. Eu estou aproveitando esse horário para ir malhar e acreditem ou não.. se eu sair as 18:00 do trabalho e for pra casa, chego as 20:30... saindo da academia as 19:45 eu chego em casa 21:00 (Agora me explica, que bruxaria é essa?).

♫ Os curiosos atrapalham o trânsito
Gentileza é fundamental

Não adianta esquentar a cabeça
Não precisa avançar no sinal... ♫

Pra Refletir: Chique é Uma Questão de Atitude...

Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como atualmente. A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas. Assim, para ser chique, é preciso muito mais que uns guarda-roupas recheados de grifes importadas. Muito mais que um belo carro alemão. O que faz uma pessoa chique não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta.

Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes. Mas que, sem querer, atrai todos os olhares, porque tem brilho próprio. Chique mesmo é quem é discreto, não faz perguntas inoportunas, nem procura saber o que não é da sua conta. Chique mesmo é parar na faixa de pedestre e abominar a mania de jogar lixo na rua. Chique mesmo é dar bom-dia ao porteiro do seu prédio e as pessoas que estão no elevador. É lembrar o aniversário dos amigos. Chique mesmo é não se exceder nunca. Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir. Chique mesmo é olhar no olho do seu interlocutor. É "desligar o radar" quando estiverem sentados à mesa do restaurante e prestar verdadeira atenção à sua companhia.

Chique mesmo é honrar a sua palavra. É ser grato a quem lhe ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.

Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, mas ficar feliz ao ser prestigiado. Mas para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre do quanto que a vida é breve e de que vamos todos para o mesmo lugar. Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se cruzar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem.
Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz!

Texto do livro "A quem interessar possa", de Gilka Aria

Nos dias em que a música fala mais...

Paradise (Coldplay)

When she was just a girl

She expected the world
But it flew away from her reach
So she ran away in her sleep

And dreamed of para-para-paradise
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Every time she closed her eyes

Ooohh

When she was just a girl
She expected the world
But it flew away from her reach
And bullets catch in her teeth

Life goes on
It gets so heavy
The wheel breaks the butterfly
Every tear, a waterfall
In the night
The stormy night
She closed her eyes
In the night
The stormy night
Away she flied

And dreamed of para-para-paradise
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Whoa-oh-oh oh-oooh oh-oh-oh

She dreamed of para-para-paradise
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Whoa-oh-oh oh-oooh oh-oh-oh

La-la-la-la-la

Still lying underneath the stormy skies
She said oh-oh-oh-oh-oh-oh
I know the sun's set to rise

This could be para-para-paradise
Para-para-paradise
This could be para-para-paradise
Whoa-oh-oh oh-oooh oh-oh-oh

This could be para-para-paradise
Para-para-paradise
This could be para-para-paradise
Whoa-oh-oh oh-oooh oh-oh-oh

Ooohh

This could be para-para-paradise
Para-para-paradise
This could be para-para-paradise
Whoa-oh-oh oh-oooh oh-oh-oh

Ooohh, oohh...

Fonte: http://www.vagalume.com.br/coldplay/paradise-traducao.html#ixzz1pTOun9kk

Solidariedade, a gente vê por aqui?

Eu sempre quis fazer parte de algum projeto social, acho importante você ajudar outras pessoas, já que infelizmente vivemos em um mundo em que nem todos possuem as mesmas oportunidades (esse é um dos projetos que nunca saiu da minha mente). Depois de muito pensar sobre isso, resolvi tentar colocar em prática.

Problema nº 1: Eu não tenho muito tempo pra me dedicar a um projeto desses (à menos que eles tenham projetos que funcionem de madrugada!). Então, o jeito é procurar outra forma de poder ajudar.

Problema nº 2: Sou pobre, muitas instituições pedem ajuda financeira e eu infelizmente não tenho condições ainda (mulheres ricas, esperem por mim!) de ajudar dessa forma.

Mas você pensa que eu parei por aí? Claro que não... afinal de contas, eu sou brasileira e não desisto nunca (tá bom vai, eu desisto às vezes, mas só do que não vale a pena). Enquanto eu tentava encontrar uma solução me lembrei de um projeto social que eu vi passar no programa da Ana Maria Braga (eu sei que vou cair no conceito de muitas pessoas nesse momento, mas eu não tinha nada de mais interessante pra fazer nesse dia).

O projeto se tratava de trocar cartas com uma criança carente para conversar, estabelecer um vínculo de confiança, pois muitas delas foram vítimas de maus tratos em casa, e objetivo das cartas é conhecê-las e aconselhá-las... Esse projeto se chama “Correspondentes”. Daí eu pensei “Perfeito! Achei meu projeto”.

Em mente com o que eu queria fazer, o negócio agora era achar como participar, saí procurando na ferramenta de pesquisa da internet (ninguém sabe que é o Google!) e achei o site (esse link que disponibilizei pra vocês aí em cima)... Tudo parecia lindo até que:

Frustração nº 1: O projeto só permite voluntários que tenham acima de 25 anos, porque acreditam que a partir dessa idade a pessoa é mais experiente e pode aconselhar melhor as crianças que precisam de ajuda (Eu discordo plenamente disso, não é idade que determina experiência!). Mas nem tudo estava perdido, eles disseram que em alguns casos podia-se abrir uma exceção (Adoro exceções, exceto na gramática portuguesa!).

Frustração nº 2: Enquanto procurava onde me inscrever, me deparei com o seguinte aviso “Devido a dificuldades financeiras não poderemos, neste momento, ampliar o Projeto Correspondentes e receber as inscrições de novos voluntários. Agradecemos a compreensão.” (eu pensei um palavrão nesse momento! Espero que pensar seja menos grave do que dizer... hehehehe).

Mas você acha que eu desisti? huahuahua... NÃO! Peguei o telefone e liguei pra lá, porque eu tinha visto em uma das páginas que o custo para manter uma criança se correspondendo durante o mês é de R$38,70 (sou pobre, mas esse valor eu consigo ajudar).

Uma mulher simpática me atendeu e eu contei toda a história (na esperança de que o site estivesse desatualizado). Ela me disse que ainda estão sem condições de aceitar voluntários e eu joguei a proposta “E seu eu manter a criança que vai se corresponder comigo?” (isso foi tão desesperador que ela deve ter pensado que era eu quem tava precisando de ajuda!). Mas ela disse que não trabalham dessa forma e blá, blá, blá (eu estava muito frustrada pra ouvir o resto).

Se vocês quiserem fazer uma criança feliz (e por criança leiam “EU”). Caso vocês saibam de algum projeto social que se encaixe nas minhas condições citadas acima, por favor, deixem um comentário! Enquanto isso, vou assistir Ana Maria Braga, quem sabe ela não me dá outra dica!

♫ Imagine all the people
Sharing all the world... ♫

Let's Think Together?

Eu relutei bastante para começar esse blog, porque eu ficava me perguntando se teria coisas interessantes para escrever. O que me levou a questão de o quanto é difícil começar as coisas, já pararam pra pensar nisso? O quanto, às vezes, a gente procrastina algo que tem que fazer ou que quer fazer por medo de começar...

Acho que essa dificuldade em começar as coisas vem devido à responsabilidade que a gente atribui ao começo de como será no final, e a gente acaba esquecendo de que existe todo um meeeeeio, através do qual a gente pode modificar uma série de variáveis e adaptar o nosso começo não tão bem sucedido (espero que isso não se aplique ao meu blog!) para um final de sucesso (No meu caso, espero que não tenha um final! Deixemos só o sucesso!).

A iniciativa de começar de uma vez por todas esse blog veio após uma faxina no meu quarto, não foi uma faxina intencional, eu precisava achar um cartão, e aproveitei esse momento pra me desfazer de uma série de coisas, a faxina que começou no meu quarto se espalhou pela minha vida toda (que coisa piegas), foi aí que comecei a pensar que existe uma série de coisas que quero fazer e que os projetos sequer haviam saído da minha mente, foi aí que me fiz aquela velha pergunta motivadora “Porque não?”...

E cá estou eu, correndo os riscos e preparada para as consequências de todas as minhas escolhas... Enfim, espero que curtam ler o blog tanto quanto eu vou curtir escrever... E sabe aquele projeto que você tava pesando em começar? Comece de uma vez, não perca mais tempo!!! (alguém pode acabar roubando a sua ideia)...

Certa vez, em uma aula, uma sábia professora me disse que não deveríamos ter medo de arriscar porque o máximo que você pode levar é um “Não”, o que não vai mudar nada porque você já não tinha o que queria antes, mas pelo menos você se arriscou e foi atrás daquilo que você queria fazer... Pense em todas as coisas que você utiliza: celular, computador, energia elétrica, todas elas começaram a partir de pessoas que não tiveram medo de se arriscar (Momento nerd ou de auto ajuda? Não consigo definir...). Arrisque-se, e no final das contas, você poderá se surpreender com os resultados ;).

"Tolice é viver a vida assim, sem aventura...
Deixa ser, pelo coração...
Se é loucura então, melhor não ter razão..."