Solidariedade, a gente vê por aqui?

Eu sempre quis fazer parte de algum projeto social, acho importante você ajudar outras pessoas, já que infelizmente vivemos em um mundo em que nem todos possuem as mesmas oportunidades (esse é um dos projetos que nunca saiu da minha mente). Depois de muito pensar sobre isso, resolvi tentar colocar em prática.

Problema nº 1: Eu não tenho muito tempo pra me dedicar a um projeto desses (à menos que eles tenham projetos que funcionem de madrugada!). Então, o jeito é procurar outra forma de poder ajudar.

Problema nº 2: Sou pobre, muitas instituições pedem ajuda financeira e eu infelizmente não tenho condições ainda (mulheres ricas, esperem por mim!) de ajudar dessa forma.

Mas você pensa que eu parei por aí? Claro que não... afinal de contas, eu sou brasileira e não desisto nunca (tá bom vai, eu desisto às vezes, mas só do que não vale a pena). Enquanto eu tentava encontrar uma solução me lembrei de um projeto social que eu vi passar no programa da Ana Maria Braga (eu sei que vou cair no conceito de muitas pessoas nesse momento, mas eu não tinha nada de mais interessante pra fazer nesse dia).

O projeto se tratava de trocar cartas com uma criança carente para conversar, estabelecer um vínculo de confiança, pois muitas delas foram vítimas de maus tratos em casa, e objetivo das cartas é conhecê-las e aconselhá-las... Esse projeto se chama “Correspondentes”. Daí eu pensei “Perfeito! Achei meu projeto”.

Em mente com o que eu queria fazer, o negócio agora era achar como participar, saí procurando na ferramenta de pesquisa da internet (ninguém sabe que é o Google!) e achei o site (esse link que disponibilizei pra vocês aí em cima)... Tudo parecia lindo até que:

Frustração nº 1: O projeto só permite voluntários que tenham acima de 25 anos, porque acreditam que a partir dessa idade a pessoa é mais experiente e pode aconselhar melhor as crianças que precisam de ajuda (Eu discordo plenamente disso, não é idade que determina experiência!). Mas nem tudo estava perdido, eles disseram que em alguns casos podia-se abrir uma exceção (Adoro exceções, exceto na gramática portuguesa!).

Frustração nº 2: Enquanto procurava onde me inscrever, me deparei com o seguinte aviso “Devido a dificuldades financeiras não poderemos, neste momento, ampliar o Projeto Correspondentes e receber as inscrições de novos voluntários. Agradecemos a compreensão.” (eu pensei um palavrão nesse momento! Espero que pensar seja menos grave do que dizer... hehehehe).

Mas você acha que eu desisti? huahuahua... NÃO! Peguei o telefone e liguei pra lá, porque eu tinha visto em uma das páginas que o custo para manter uma criança se correspondendo durante o mês é de R$38,70 (sou pobre, mas esse valor eu consigo ajudar).

Uma mulher simpática me atendeu e eu contei toda a história (na esperança de que o site estivesse desatualizado). Ela me disse que ainda estão sem condições de aceitar voluntários e eu joguei a proposta “E seu eu manter a criança que vai se corresponder comigo?” (isso foi tão desesperador que ela deve ter pensado que era eu quem tava precisando de ajuda!). Mas ela disse que não trabalham dessa forma e blá, blá, blá (eu estava muito frustrada pra ouvir o resto).

Se vocês quiserem fazer uma criança feliz (e por criança leiam “EU”). Caso vocês saibam de algum projeto social que se encaixe nas minhas condições citadas acima, por favor, deixem um comentário! Enquanto isso, vou assistir Ana Maria Braga, quem sabe ela não me dá outra dica!

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